No levantamento feito pelo jornal Folha de S.Paulo, instituição fica em 10º lugar entre as universidades do País
A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) é a única instituição das regiões Norte e Nordeste a figurar entre as 10 melhores universidades do País, segundo ranking elaborado pelo jornal Folha de S.Paulo em parceria com o Instituto Datafolha. Ocupa a 10ª posição. O levantamento contou com a avaliação de 191 universidades e 41 faculdades ou centros universitários. Foram observados quatro critérios: qualidade do ensino, qualidade da pesquisa, avaliação do mercado e indicador de inovação. A Universidade de São Paulo (USP) é a melhor do Brasil.
No Estado, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) aparece no 52º lugar. Um erro da Folha de S.Paulo havia excluído a UFRPE, mas foi corrigido a universidade inserida no ranking. A Universidade de Pernambuco (UPE) está na 70ª colocação, enquanto a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) aparece no 103º lugar. A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) é a 116ª colocada.
Para montar o ranking, elaborado em oito meses de trabalho, a Folha de S.Paulo criou uma metodologia própria, tendo como referências avaliações internacionais consolidadas, que mescla indicadores de pesquisa e de inovação e a opinião do mercado de trabalho e de pesquisadores renomados.
No item qualidade de ensino, a UFPE teve nota 8,05 (de uma escala de zero a 55 pontos). Para chegar a essa nota, o Datafolha entrevistou 597 pesquisadores do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), grupo que representa os melhores cientistas e docentes do País. Na qualidade da pesquisa, a Federal de Pernambuco somou 48,92 pontos (era de zero a 55). Para avaliação do mercado, a média foi 15,69 (de 0 a 20 pontos). Por fim, no indicador de inovação, que representa a quantidade de pedidos de patentes, a UFPE ficou com 4,47 (variava de 0 a 5 pontos).
“Historicamente a UFPE sempre se destacou pela qualidade. Temos 75 programas de pós-graduação, com mestrados e doutorados, um dos maiores do Brasil. Dá uma média de 1.350 teses por ano. O ensino, a infraestrutura e os projetos pedagógicos sempre se destacam nas avaliações do Ministério da Educação”, destaca o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro.
Ele informa que foi criado em maio um grupo de trabalho para analisar o desempenho da universidade nos diversos rankings existentes. “A partir desse estudo, que deve ficar pronto ainda este ano, poderemos melhorar ainda mais”, enfatiza o reitor. O orçamento anual é de R$ 850 milhões, repassados pelo MEC.
Para o reitor da UPE, Carlos Calado, ocupar a 70ª posição no cenário nacional é motivo de comemoração. “Significa que estamos avançando. Os últimos investimentos, com realização de concurso de professores e melhoria da qualidade dos cursos apontam que deveremos melhorar ainda mais nos próximos rankings”, ressalta Calado. O reitor da Unicap, padre Pedro Rubens, diz que “as avaliações institucionais são muito benéficas ao aperfeiçoamento do sistema de ensino superior brasileiro e ao crescimento das instituições”, mas ressalta que “a cultura de ranking é polêmica pois apresenta ambiguidades e questionamentos.”
Para montar o ranking, elaborado em oito meses de trabalho, a Folha de S.Paulo criou uma metodologia própria, tendo como referências avaliações internacionais consolidadas, que mescla indicadores de pesquisa e de inovação e a opinião do mercado de trabalho e de pesquisadores renomados.
No item qualidade de ensino, a UFPE teve nota 8,05 (de uma escala de zero a 55 pontos). Para chegar a essa nota, o Datafolha entrevistou 597 pesquisadores do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), grupo que representa os melhores cientistas e docentes do País. Na qualidade da pesquisa, a Federal de Pernambuco somou 48,92 pontos (era de zero a 55). Para avaliação do mercado, a média foi 15,69 (de 0 a 20 pontos). Por fim, no indicador de inovação, que representa a quantidade de pedidos de patentes, a UFPE ficou com 4,47 (variava de 0 a 5 pontos).
“Historicamente a UFPE sempre se destacou pela qualidade. Temos 75 programas de pós-graduação, com mestrados e doutorados, um dos maiores do Brasil. Dá uma média de 1.350 teses por ano. O ensino, a infraestrutura e os projetos pedagógicos sempre se destacam nas avaliações do Ministério da Educação”, destaca o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro.
Ele informa que foi criado em maio um grupo de trabalho para analisar o desempenho da universidade nos diversos rankings existentes. “A partir desse estudo, que deve ficar pronto ainda este ano, poderemos melhorar ainda mais”, enfatiza o reitor. O orçamento anual é de R$ 850 milhões, repassados pelo MEC.
Para o reitor da UPE, Carlos Calado, ocupar a 70ª posição no cenário nacional é motivo de comemoração. “Significa que estamos avançando. Os últimos investimentos, com realização de concurso de professores e melhoria da qualidade dos cursos apontam que deveremos melhorar ainda mais nos próximos rankings”, ressalta Calado. O reitor da Unicap, padre Pedro Rubens, diz que “as avaliações institucionais são muito benéficas ao aperfeiçoamento do sistema de ensino superior brasileiro e ao crescimento das instituições”, mas ressalta que “a cultura de ranking é polêmica pois apresenta ambiguidades e questionamentos.”
Fonte: JORNAL DO COMÉRCIO/JC ONLINE
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